O Instituto de Terras do Piauí (INTERPI) marcou presença na VI Mesa Quilombola do Piauí, evento que reúne cerca de 90 lideranças de 85 comunidades quilombolas de 39 municípios piauienses. A programação inclui momentos de escuta das famílias e diálogo direto com representantes de diversos órgãos públicos para o encaminhamento e a efetivação de demandas apresentadas pelas comunidades.

A iniciativa é um espaço estratégico de construção coletiva, que fortalece a participação social e a articulação de políticas públicas voltadas para as comunidades quilombolas. O encontro busca garantir que as necessidades das famílias sejam ouvidas e transformadas em ações concretas pelo poder público.
Até setembro de 2025, o INTERPI já titulou 37 comunidades quilombolas, consolidando o Piauí como referência nacional em regularização fundiária para povos e comunidades tradicionais. Esse trabalho reforça o compromisso do Governo do Estado com a justiça social, a inclusão e a garantia dos direitos territoriais das comunidades quilombolas.
“A VI Mesa Quilombola é um espaço fundamental de diálogo direto com as lideranças. O INTERPI tem trabalhado para transformar essas demandas em políticas efetivas e, ao mesmo tempo, avançar na titulação coletiva como instrumento de dignidade e desenvolvimento sustentável para as comunidades quilombolas do Piauí”, destaca o diretor-geral do INTERPI, Rodrigo Cavalcante.
Para o diretor de Povos e Comunidades Tradicionais do INTERPI, Saullo Lopes, a participação do órgão na VI Mesa Quilombola reafirma o compromisso com a escuta ativa e o protagonismo das comunidades: “Mais do que ouvir, estamos aqui para construir soluções junto com as lideranças quilombolas. Cada título entregue representa um passo concreto na garantia de direitos e no fortalecimento da identidade e da autonomia das comunidades tradicionais do nosso estado”.

Com a participação na VI Mesa Quilombola, o INTERPI reafirma sua atuação como ponte entre o Governo do Estado e as comunidades quilombolas, garantindo que as políticas de regularização fundiária e promoção da cidadania cheguem a quem mais precisa.